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A Meta vem aumentando a fiscalização de suas plataformas, principalmente por conta de envios em massa.

Por conta da proximidade das eleições, previstas para 2 de outubro de 2022, a Meta vem aumentando a fiscalização de suas plataformas, principalmente por conta de envios em massa realizados via WhatsApp, uma das principais ferramentas responsáveis pela disseminação de fake news nos últimos anos.

Para fortalecer a postura de combate às essas notícias falsas, publicadas como se fossem reais e compartilhadas exaustivamente por meio do mensageiro, via lista de transmissões ou grupos (que podem ter até 512 participantes), a Meta disponibilizou até um canal de comunicação exclusivo para a Justiça Eleitoral informar sobre ordens judiciais relativas às eleições 2022. Essa exigência é prevista na Resolução 23.608/21 do TSE.

A ferramenta, lançada em 2020, foi atualizada para ajudar a esclarecer as principais dúvidas relacionadas às Eleições de 2022 e conta com uma nova versão do chatbot, um robô virtual batizado de “Tira-Dúvidas do TSE” que proporciona uma maior interação por parte do usuário. Tenha mais informações da ferramenta acessando aqui o site do TSE.

 Com as mudanças feitas, a expectativa é de crescimento na quantidade de pessoas que utilizam a plataforma para pesquisar sobre fake news eleitorais e obter informações confiáveis: “Além de ser um importante avanço no enfrentamento da desinformação, a parceria com o WhatsApp facilitará o acesso aos serviços da Justiça Eleitoral”, ressaltou o ministro Edson Fachin, presidente do TSE.

Ao interagir com o bot, o eleitor poderá tirar dúvidas e obter informações como formas de tirar ou regularizar o título, ou ainda descobrir o local de votação. Ao todo, o Tira-Dúvidas do TSE no WhatsApp conta com 16 tópicos, abordando assuntos de grande importância para o eleitor.

Um destes tópicos é dedicado exclusivamente ao combate às fake news sobre o processo eleitoral: O “Fato ou Boato” oferece acesso a conteúdos desmentidos por agências de checagem de fatos como AFP, Agência Lupa, Boatos.org, E-Farsas, Estadão Verifica, UOL Confere e Fato ou Fake, entre outras. 

A preocupação da Meta com o resultado das eleições é tão grande que ela adiou o lançamento dos “super grupos” no Brasil, como pode ser visto nesta notícia.

Com o intuito de apoiar esta postura e ainda de reduzir o compartilhamento de desinformação, a TalkAll, que atua em parceria com o WhatsApp, vem alertando seus clientes sobre ações que são mal vistas pela empresa: O disparo em massa que conteúdos que promovem informações falsas, discurso de ódio e violência, pode levar a multas, suspensão e até o banimento do número da plataforma.

Todo envio de comunicação é orientado pela equipe da TalkAll da seguinte forma: o usuário deve manifestar e confirmar seu desejo que receber informações e notificações através do opt-in ou Termo de Aceite, que consiste no ato de salvar o número do canal em sua agenda de contatos e seguir as diretrizes do bot, interagindo com o canal. 

Além disso, nosso time sempre mantém um diálogo direto com nossos clientes, deixando bem claro os assuntos que não devem ser compartilhados por meio do mensageiro, além das fake news, são proibidos qualquer tipo de conteúdo que infrinja a lei, como mensagens ilícitas, ameaçadoras, assediantes, difamatórias, que incitem a violência ou que promovam ofensivas relacionadas à questões étnicas ou raciais.

O envio de dados pessoais, como RG e CPF, por exemplo, pode acarretar problemas para os usuários, porque o número de golpes pelo aplicativo tem crescido gradativamente. Em muitos casos, o próprio aplicativo é clonado e usado para pedir resgates em dinheiro, por exemplo.

Ainda falando sobre golpes, o envio de links maliciosos também é muito comum pelo WhatsApp. Esses links são utilizados para atrair vítimas através de conteúdos populares, como o golpe de saque de FGTS ou do Auxílio Brasil. De acordo com a Techtudo, este golpe tem 20 mil tentativas diárias.

 É importante  ressaltar que os usuários devem ter a total liberdade de deixar de receber as notícias a qualquer momento, seguindo os comandos de sair, dados pelo bot, configurados nos canais de Comunicação TalkAll e excluindo o número da empresa de sua agenda. Todos esses direcionamentos devem ser feitos de forma objetiva e transparente.

Contudo, o WhatsApp afirma que continuará suspendendo contas que apresentem “atividade inautêntica”. De acordo com informações, em todo o mundo mais de 8 milhões de contas são suspensas do aplicativo por mês. Confira a notícia aqui.

A perspectiva é que os procedimentos de investigação da Meta fiquem ainda mais rígidos com a proximidade das eleições e, por conta disso, orientamos nossos clientes a sempre manter uma postura coerente, fazendo o bom uso da ferramenta estabelecendo sempre um relacionamento de confiança com os usuários.